sexta-feira, 27 de junho de 2008

Uma vida sem rotina

Tem várias coisas que me encantam. Uma delas é a atividade na área jornalística. O fato é: eu não suporto rotina. E no jornalismo isso não existe, na maioria das vezes.
O corre-corre diário é o que mais de deixa empolgada. Aquela expectativa de escrever uma boa notícia não tem explicação. mas, tem dias que tudo é monótono e não tem jeito. Outros, o cansaço é tamanho que te faz reclamar o dia inteiro, mas quem lida com a atividade nem estranha.
Ontem, por exemplo, eu estava mil vezes cansada. Quase não consegui acordar de tanto sono. Na verdade até agora acho que ontem eu trabalhei meio dormindo. Cheguei no trabalho, entrei na sala e sai correndo pra uma viagem. Não deu nem tempo de tomar café. Aproveitei para tirar um cochilo na balsa, mesmo ouvindo uma mistura de ritmos que tocava nos carros que a balsa conduzia. Tinha forró, brega, boi, sertanejo, etc e tal. Até lambada eu ouvi. O som do meu celular completava o repertório (afff, ontem o mundo resolveu me ligar). Engraçado que, toda vez que me ausento de Manaus a carga de trabalho aumenta. A imprensa sempre arruma um trabalho extra pra eu fazer. Tive que me estressar um pouquinho para atender a Radio Globo local que queria, a qualquer custo, um profissional do IDAM para dar entrevista. Ai ai ai...
Voltando a minha saga de viagem pelo interior do Amazonas.
Fui até Iranduba, pertinho de Manacapuru. Tava com tanto sono que não sabia nem aonde eu tava. Achei tudo comum. Realmente, ali não tinha nenhuma novidade, pois já fui lá várias vezes. Mas, o sono ainda não tinha deixado eu ligar o nome, a cidade.
Depois de um "tur" por Iranduba fui até uma fazenda onde a agricultura predomina. Uma floresta de alimentos que encanta os amantes do campo.
O sonho de possuir uma horta no quintal de casa, só fez aumentar. Contrariando um técnico que disse que para ele fazer uma horta só falta tempo, eu disse: "para mim só falta a casa com quintal, porque tempo, eu arrumo" (moro em apê).
Não teve jeito: me rendi a plantação de hortaliças e um colega resolveu fazer um click.


Na viagem de volta a Manaus, resolvi dar outra cochilada. Desta vez, os vidros do carro estavam fechados por conta do ar condicionado. De repente me deparo com um balanço. ACORDEI!!! (rsrs).

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